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Presos de Cascavel vão trabalhar na construção de casas populares
 
29/08/2011
Fonte: Agência de Notícias do PR

Quinze presos do regime semiaberto que cumprem pena na Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC) irão trabalhar na construção de 110 casas populares no município de Jesuítas – a 100 quilômetros de Cascavel. É o que prevê um termo de cooperação assinado pela secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, o diretor do Departamento Penitenciário do Estado (Depen), Maurício Kuehne, e o diretor-presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche.

Trata-se de uma política para acelerar a reinserção dos presos no mercado de trabalho e na sociedade. A ideia é colocar os detentos em contato com a sociedade civil como trabalhadores comuns. Atualmente, cerca de 30% dos 15 mil presos sob custódia do sistema penitenciário do Paraná nos regimes fechado e semiaberto (o equivalente a 4,5 mil) exercem algum tipo de atividade laborativa – como serviços gerais, metalurgia, construção civil, etc.

“Esse projeto de ressocialização é uma nova maneira de levar a sociedade a enxergar o preso como alguém em condições de não voltar a delinquir. Também é uma tentativa de agilizar o processo de recuperação. O detento contribui com seu trabalho fazendo com que a sociedade perceba sua capacidade de reinserção”, afirma a secretária Maria Tereza Uille Gomes. Segundo ela, a proposta é expandir o projeto para outras cidades paranaenses.

AS OBRAS – Os detentos ficarão alojados em três das casas em construção na cidade de Jesuítas e auxiliarão os demais trabalhadores contratados pela Cohapar. Até o término das obras, previsto para janeiro de 2012, eles passam a ficar de segunda a sexta-feira fora da penitenciária, retornando para a unidades aos sábados e domingos. O processo de saída e retorno à penitenciária terá acompanhamento permanente dos órgãos de segurança. A Cohapar será responsável pelo transporte e alimentação dos presos.

Os presos foram selecionados pela Comissão Técnica de Classificação da PIC de acordo com critérios definidos pela Cohapar quanto à habilitação específica (servente de pedreiro).

Com base na Lei de Execução Penal, o preso passa a receber três quatros do salário mínimo, ou seja, R$ 408,75. A cada três dias trabalhados, terá um dia de redução do total da pena. Dentre os 15 selecionados, um escolhido pela direção da PIC por sua liderança, maior escolaridade e experiência de trabalho em equipe vai monitorar o grupo. Vai receber um valor adicional de R$ 120 mensais, o equivalente a quatro vezes o pecúlio penitenciário a ser pago pelo Fundo Penitenciário.

 
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