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ÚLTIMAS NOTÍCIAS / ‘Arruda chora por ser primeiro governador preso no país’, diz deputado
 
Alberto Fraga diz que governador ‹não imaginava fúria mortal contra ele‹.‹Será que vão me torturar para renunciar?‹, teria perguntado Arruda
 
13/03/2010
Fonte: Robson Bonin.Do G1, em Brasília
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Preso na Superintendência da Polícia Federal há um mês, o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), é hoje “um homem desinteressado pelo tempo e depressivo”, que tem como distração o banho de sol diário de 30 minutos e as anotações que faz em folhas de papel fornecidas pela Polícia Federal. Amigo de Arruda, o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), ex-secretário de Transportes do DF, é quem relata o drama familiar vivido pelo governador, preso desde 11 de fevereiro por suspeita de tentar subornar uma testemunha do mensalão do DEM de Brasília.

“Ele vive uma tortura psicológica. É um homem que chora, que tem a voz embargada sempre que lembra da filha, sempre que lembra que foi o primeiro governador [no exercício do cargo] a ser preso no país”, relata Fraga.

Preso às vésperas do carnaval, Arruda não pôde assistir ao desfile da escola de samba Beija-Flor, que apresentou enredo inspirado em Brasília e foi patrocinado pelo seu governo. Por ter direito a sala de “Estado-Maior” devido ao cargo, ele foi inicialmente instalado no gabinete do diretor Técnico-Científico da PF. A sala tinha 40m² e banheiro privativo. No dia 19, porém, o governador foi transferido para uma sala no Comando de Operações Táticas, também na superintendência da PF, sob a alegação de que o diretor precisava do gabinete para trabalhar.

 

Na sala de 10m², mobiliada com beliche, frigobar, mesa e ar-condicionado, Arruda passa os dias sem ter direito a ver televisão, ouvir rádio ou ler jornais e revistas, reclama o deputado. Até esta quinta-feira (11), quando o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, ordenou a concessão de privacidade, Arruda não tinha direito a conversa privada com a mulher, Flávia, ou com seus advogados. “Qualquer assassino, qualquer estuprador tem direito a visita privada no país. Ele (Arruda) é um preso que não tem privacidade”, disse Fraga, que elaborou um pedido de informações ao Ministério da Justiça sobre o regime de prisão de Arruda

 
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